por Yaroslav Dashkevych

Por séculos sob o governo de invasores, os ucranianos basicamente foram privados da oportunidade de influenciar na formação da consciência nacional e no desenvolvimento de sua história, resultando que, a história da Ucrânia foi predominantemente vantajosa aos seus conquistadores. Uma questão especialmente problemática são as demandas de Moscou, e depois da Rússia, em relação ao legado de Kiev Rus.

Na sua obra histórica “A terra de Moksel ou Moscovita”, Volodymyr Bilinsk apresentou fontes históricas (predominantemente russas) que testemunham uma completa deturpação da história do império russo, que foi impulsionada para criar uma mitologia de que Moscou e Kiev Rus possuem raízes históricas em comum. E também que Moscou tem direitos de sucessão sobre Kiev Rus.
Esta fraude completa de Moscou, que se apropriou do passado do reino da Grande Kiev, fez seu povo dar um golpe duro no “ethos” ucraniano.
Vamos examiná-los então.
Os czares de Moscou e depois da Rússia, entenderam que, se não impusessem um passado, seria dificíl criar um grande império e uma nação. Então foi necessário glorificar as suas raízes históricas e até sequestar a história de outras nações. Portanto, começando com Ivan o terrível (1533 à 1584), os czares de Moscou aplicaram todos os seus esforços para se apropriar da história de Kiev Rus, das suas glórias passadas e criando assim uma mitologia oficial para o império russo.
As consequências seriam menores caso a sua mitologia não tivesse afetado os principais problemas da Ucrânia, e se não tivesse também como objetivo primordial a sua destruição; sua história, língua e cultura. Ao longo do tempo, tornou-se claro que o império russo fez e continua fazendo todo o possível para realizar tal objetivo.
Ao longo de séculos, e especialmente no começo do século XVI, eles fizeram, e ainda fazem, lavagem cerebral em todo o mundo dizendo que as origens da nação e do povo russo vieram do Grande Reino de Kiev. Eles asseguram que Kiev Rus foi o berço de três nações irmãs – Rússia, Bielorrússia e Ucrânia; e que devido os russos serem “velhos irmãos”, eles têm o direito ao legado de Kiev Rus. Até hoje historiadores e oficiais russos fazem uso desta mentira lastimável que é repetida pela “quinta coluna” comunista e também por quase todos os deputados dos partidos regionais no parlamento ucraniano.

Aqui estão os fatos:
. Na época do Império de Kiev não havia menção alguma de uma nação moscovita. É bem sabido que Moscou foi criada em 1277 como um estado vassalo subserviente ou “Ulus” para a Golden Horde ( Horda Dourada), estabelecido pelo Khan Mengu Timor. Nesta época, Kiev Rus já tinha 300 anos de existência.
. Não há quaisquer indicações de alguma conexão de Kiev Rus com grupos étnicos finlandeses na terra de “Moksel” ou depois do principado de Moscou com o principado de Kiev Rus até o século XVI. Na época em que Kiev Rus tinha aceitado oficialmente o cristianismo, as tribos finlandesas em “Moksel” ainda eram semi-primitivas.
Como pode alguém falar de um “velho irmão” quando os Rus-ucranianos já existiam há 3 séculos antes deles? Eles não tinham moral para chamar-se “velhos irmãos“, nem ditar como o povo deveria viver, nem forçar a sua cultura, língua e visão de mundo. Fica claro então que até o fim do século XV não havia nenhuma nação russa, nenhum “velho irmão” da “Grande Rússia” e muito menos qualquer povo russo. Pelo contrário, havia a terra de Suzdal, a terra de Moskel, e depois o principado de Moscou, que entrou para o círculo da Golden Horde, a nação de Gengis Khan. Desde o fim do século XIII até o início do século XVIII, o povo desta terra era chamado de Moscovitas. E sobre esta questão de suas origens, os historiadores de Moscou ficam em silêncio.
Moscovitas, “Grandes Russos” – quem são eles?
Do século IX ao século XIII a imensa área de Tula, e a região atual de Moscou, foram habitadas pelo povo chamado “Moksel”,incluindo as tribos de Muromianse, Meria, Vepsianos, Mokshas, Chudes, Maris e outros. Estas tribos tornaram-se as fundadoras da nação que hoje se chama os “Grandes Russos”.
Em 1137, o sexto filho do príncipe Volodymyr Monomakh, Yurii Dolgorukii (que não havia ficado com nenhum principado no império de Kiev) chegou nesta terra.
Yurii iniciou o governo dos “Riurykovyches” em “Moksel”,tornando-se príncipe de Suzdal. Entre ele e uma finlandesa local, nasceu um filho chamado “Bogoliibskii”. Nasceu e cresceu no meio da floresta entre tribos finlandesas semi-primitivas, Andrei então cortou todos os laços com o círculo do seu pai e com os costumes de Kiev.

Em 1169, Andrei saqueou Kiev destruindo todas as igrejas e seus artefatos religiosos, algo até então inédito nesta época.
Andrei era um bárbaro que não tinha laço familiares algum com Kiev, a cidade sagrada dos eslavos.
Num intervalo de tempo (de 50 a 80 anos) foi imposto para cada tribo finlandesa, um príncipe dos Riurykovyches, cujo a mãe seria dos Mer, Murom, Kokshan e etc. Portanto, apareceu os principados de “Moksel”: Vladimir, Razan, Tver e entre outros. Nesta época, alguns missionários apareceram nas terras de “Moksel” para difundir o cristianismo. É impossível considerar uma “migração” em massa da região do rio Dnipro como os historiadores russos insistem. Porque os eslavos deixariam as suas terras férteis do Dnipro e se realocariam a milhares de quilômetros através de vegetações e pântanos intransitáveis, numa terra semi-primitiva e desconhecida?
Foi sob a influência do cristianismo é que “Moksel” começou a formar a sua língua que na época tornou-se russa. Até o século XII, somente tribos finlandesas viviam nas terras de “Moksel”. Os achados arqueológicos de O.S Uvarova (Merya e sua vida cotidiana das Escavações de Kurgan 1875- pág 215) apoiam isso. Além dos 7729 Kurgans encontrados, não havia nenhum achado eslavo.
E as investigações antropológicas de esqueletos humanos por A P. Bogdanovich e F.K. Vovk, apoiam as características distintas dos finlandeses e das etnias eslavas.

Em 1237, os tártaros-mongóis entraram nas terras de Suzdal. Todos aqueles que se curvaram, beijaram os seus pés e aceitaram subserviência ao Khan, permaneceram vivos e ilesos. Todos os outros que não fizeram o mesmo foram destruídos.
Os príncipes de Vladimir, Yurii e Yroslav Vsevolodovich, aceitaram subserviência ao Khan Batey. Desta maneira, as terras de “Moksel” se integraram ao império da Golden Horde de Gengis Khan, assim como as suas forças de batalha ao exército do império Mongol. O comandante da divisão de “Moksel” no exército de Batey era Yurii Vsevolodovich, o príncipe da cidade de Vladimir. Em 1238, divisões das tribos finlandesas foram formadas e marcharam juntas às ordens de Batey nas invasões da Europa entre 1240 e 1242. Esta é a evidência direta do estabelecimento do governo do Khan nas terras de Restov-Suzdal.
Enquanto Yurii Vsevolodovich estava longe fazendo parte da invasão de Batey à Europa, seu irmão mais novo, Yroslav, foi nomeado como líder do principado de Vladimir. Yroslav deixou o seu filho de oito anos, Alexander Yroslavich, como refém com o Khan.

Vivendo com a horda de Batey de 1238 até 1252, Alexander, somente tempos após nomeado “Nevsky”,adotou todos os costumes e ideias organizacionais da Golden Horde. Ele tornou-se irmão de sangue de Sartak, o filho do Khan. Casou-se com a sua irmã, e tornou-se um vassalo leal da Golden Horde e príncipe de Vladimir de 1252 até 1263. Ele nunca participou de qualquer batalha importante – todas as “vitórias” de Alexander Nevsky são mentiras visíveis. Alexander nunca pôde ter participado das batalhas em Neva em 1240, e em Chudes ou lago Peipus em 1242 (fantasiado no filme de Eisenstein) pois ele ainda era uma criança.
É importante mencionar que os poderes governantes dos príncipes locais de Rostov-Suzdal eram mínimos. Khan Batey instalou seus próprios administradores em todos os principados da “Ulus”: no topo estava o Grande Baskak, e abaixo dele estavam as administrações regionais dos baskaks. Estes eram os governadores de pleno direito da Golden Horde que seguiam as leis dos Gengis Khan. Os historiadores russos estão mentindo quando dizem que o príncipe de Suzdal, e depois Moscou, eram independentes da Golden Horde. O clã do Khan nomeou os principais governantes dos principados com os seus baskaks, ou “Daruha”,enquanto que aos príncipes locais, foram dados o segundo e até o terceiro lugar em importância.
A grande mentira que foi apresentada: que Moscou foi fundada em 1147 por Yurii Dolgoruky. Este é um mito com nenhuma evidência que o sustente. Moscou na verdade foi estabelecida como um assentamento em 1272. Nesse mesmo ano, a Golden Horde conduziu o seu terceiro senso sobre as populações em seu domínio. Tanto no primeiro senso (1237 à 1238) quanto no segundo (1254 à 1259) não havia qualquer menção sobre Moscou.
Moscou surgiu como principado somente em 1277 sob o decreto do Tártaro-Mongol Khan Mengu-Timur, sendo então uma subdivisão da Golden Horde. O primeiro príncipe de Moscou foi Danila (1277 à 1303), filho mais novo do famoso Alexander “Nevsky”. A dinastia Riurykovch de Moscou vieram dele. Em 1319 o Khan Uzbek (como mencionado acima no trabalho de Bilinsk) nomeou o seu irmão Kulkahn, o príncipe virtual de Moscou. Khan Uzbek (nomeado na história russa como Kalita) converteu-se depois ao Islã e deatruiu quase todos os príncipes Riurykovchs. Entre 1319 e 1328, a dinastia Riurykovch foi substituída pela dinastia Gengis em Moscou, que começou com o príncipe Ivan Kalita (Kulkhan), e foi então finalmente rompida. Portanto, durante 270 anos, Moscou foi governada unicamente pelos Khans da dinastia Gengis.
Ainda, a nova dinastia dos Romanov (Kobyla) prometeu continuar com as antigas tradições e jurou, solenemente, fidelidade à dinastia Gengis.
Em 1613 a igreja Ortodoxa de Moscou tornou-se a força estabilizante para a sustentação do governo Tártaro-Mongol em Moscou, ofertando missas para o Khan, e emitindo anátemas para aqueles que se opusessem a esta servidão.
Baseado nesses fatos, fica claro que Moscou é um herdeiro direto do Império da Golden Horde de Gengis Khan e que os Tártaros-Mongóis foram os “padrinhos” do estado de Moscou. O principado de Moscou (o czarismo de 1547) até o século XVI, não tinha laços ou relações com os principados das terras de Kiev Rus.
Grandes Russos
A tribo dos “Grandes Russos”, ou o povo russo como conhecido hoje em dia, surgiu por volta do século XV ao século XVIII entre as tribos finlandesas: Muroma, Mer, Ves e outras. Isto foi o que aconteceu quando a sua história se iniciou. Não há história dos “Grandes Russos” em Kiev!
A história dos “Grandes Russos” começa com “Além das florestas fechadas” em Moscou, que nunca foi Kiev Rus. Os Tártaros-Mongóis que entraram nessas terras foram um elemento de suma importância na criação dos “Grandes Russos”. E a psicologia dos “Grandes Russos” absorveu muitas características deles – instinto déspota e conquistador com um objetivo primordial: a dominação mundial.
Portanto, no século XVI, estabeleceu-se o tipo de conquistador que foi horrível pela sua falta de educação, pela raiva e crueldade. Este povo não era habituado com a literatura e cultura européias. Tudo que envolve moralidade, honestidade, vergonha, justiça, dignidade humana e consciência histórica eram absolutamente estranho à eles. Uma quantidade significativa de Tártaros-Mongóis contribuíram para a composição dos “Grandes Russos” do século XIII até o século XVI, e eles contavam em mais de 25% da genealogia da nobreza russa.
Alguns nomes de, origem Tártaro-Turco, famosos do império russo: Arakchev, Bunin, Chaadayev, Derzhavin, Karamzin, Kuprin, Plekhanov, Saltykov, Tiutchev, Turgenev, Sheremetiev e etc.
Para se apropriar desta história de Kiev, e imortalizar este roubo, os “Grandes Russos” tinham que esmagar o povo ucraniano, relegá-los à escravidão, privá-los do seu nome verdadeiro, exterminá-los pela fome e etc.
Os ucranianos surgiram como nação entre os séculos XI e XII, e provavelmente até antes disso. Depois que eles foram rotulados de “Pequenos Russos” quando os russos começaram a lavagem cerebral no mundo com a sua versão da história. Devido as pequenas alterações desta versão oficial, pessoas foram torturadas, assassinadas e enviadas para os Gulags. O período soviético foi em especial brutal. Nesta época, a Ucrânia perdeu 25 milhões dos seus filhos e filhas que pereceram em guerras por interesses russos, e durante as coletivizações, houve torturas e deslocações forçadas.
Criação do mito histórico do Estado russo
Na época do principado de Vasily III(1505-1533) Moscou criou a ideia sobre a sua grandeza articulada pelo representante da ortodoxia de Moscou, o monge Filofey: “Duas Romas caíram, uma terceira permanecerá e nunca haverá uma quarta”.

Desde então eles criaram a ideia de Moscou sendo a toda poderosa e “escolhida por deus” – a terceira e última Roma. Essas ideias se difundiram e foram afirmadas por toda a Moskovia. E muito sangue foi derramado pelos príncipes de Moscou, e depois Czares, por causa deste mito fantasioso.
Durante o reinado de Ivan IV, o terrível, eles apreenderam não somente a herança de Kiev Rus, mas também do império bizantino. Portanto, segundo relatos, acredita-se que a coroa Monomakh foi dada ao príncipe de Kiev pelo seu avô Constantino IX.

Este foi considerado o símbolo da transferência de poder do império bizantino para Kiev Rus. Além disso, o sexto filho de Volodymyr Monomakh, foi o primeiro príncipe de Suzdal, então, o aparecimento desta coroa em Moscou foi a prova legítima sobre os governantes de Moscou, não somente sobre o Grande Trono de Kiev, mas também a herança do antigo império bizantino. Portanto, Moscou fabricou a última trapaça sobre Volodymyr Monomakh para obter “direitos legais” ao seu filho Yurii Dolgoruky, o conquistador do famoso “Além da floresta fechada” . Tudo isso é ficção. Na realidade, a “coroa de Monomakh” foi apenas um presente que o Khan Uzbek deu para Ivan Kalita (1319-1340) quem a manteve somente para aumentar a sua fama.

Em 1547, Ivan IV, O terrível, foi ungido na catedral com o título de “Czar de Moscou” como o “herdeiro” dos imperadores gregos e romanos. Das 39 assinaturas que ratificaram este documento, que foi depois enviado para Constantinopla, 35 foram forjadas. Então, Ivan O terrível, tornou-se o “herdeiro dos imperadores bizantinos”. E assim a mentira se tornou oficial.
Pedro I começou uma falsificação massiva da história do seu povo. Em 1701, ele emitiu um decreto para eliminar de todos os povos subjugados, todos os seus artefatos históricos nacionais conservados como: crônicas, arquivos antigos, cronógrafos, documentos eclesiásticos e etc.
Isto foi direcionado especialmente à Kiev Rus.
Em 1716, Pedro I “mudou a cópia” da famosa Crônicas Königsberg para então mostrar a “relação direta” das antigas crônicas de Kiev com os principados de Moscou. O objetivo era estabelecer bases para unir o mundo eslavo com o finlandês. Contudo, tanto a “cópia” falsa quanto a original foram trancadas.

Esta falsificação de Pedro tornou-se a base para mais falsificações – a composição da famosa ” Coleção Completa das Crônicas de Rus” que propunha estabelecer os direitos de Moscou sobre o legado de Kiev Rus. Baseado nessas falsificações, em 22 de Outubro de 1721, Moscou proclamou-se o império russo, e todos os moscovitas seriam então russos.
Foi desta maneira que eles roubaram dos herdeiros legítimos de Kiev Rus, os ucranianos, o nome histórico Rus.
Pedro trouxe da Europa um grande número de especialistas, incluindo historiadores profissionais, a quem foi designado reescrever e falsificar a história do estado russo.
Além do mais, todo estrangeiro que trabalhava para o governo deveria, sob juramento, nunca revelar segredos e trair o estado de Moscou. Então fica uma questão, quais são esses segredos relacionados à formação da história russa? Em qualquer país europeu civilizado, de 30 à 50 anos depois todos os arquivos são abertos. O império russo tem muito medo do seu verdadeiro passado. Muito!
Continuando. Pedro transformou Moscou num estado russo, e então a elite de Moscou começou a considerar a necessidade de criar uma história compreensiva do seu próprio país. A imperatriz Catarina II (1762-1796) incumbiu-se de tal tarefa.

Ela não admitia o fato de que existia elementos em comum entre os Tártaros-Mongóis e a dinastia czarista. Catarina foi uma mulher de educação européia e inteligente. Ela examinou arquivos de fonte primária e então lhe chamou a atenção o fato de que toda a história do seu país foi baseada em relatos orais e, sendo assim, sem nenhum suporte factual.
Portanto, em 4 de Dezembro de 1783, Catarina emitiu um decreto criando uma “comissão para a Coleção e Organização da História da Rússia Antiga” sob a liderança e supervisão do conde Shuvalov e uma equipe de dez historiadores. A terefa principal desta comissão era “encontrar” novas crônicas, reescrever outras, criar novas coleções de arquivos e outras falsificações parecidas. O objetivo era criar bases para “legitimar” o sequestro do legado histórico de Kiev Rus por Moscou, e fabricar um mito histórico oficial sobre as origens do estado russo. Esta comissão funcionou durante dez anos. Em 1792, a “História de Catarina” veio ao mundo.
Essa comissão funcionou da seguinte maneira:
. Reuniu todos os documentos escritos (arquivos, crônicas e etc). Este trabalho começou em parte com Pedro I. Tal coleta de materiais foi conduzida não somente no Império, mas também em outros países como a Polônia, Turquia entre outros.
. Análise, falsificação, revisão e destruição de materiais históricos. Portanto eles reescreveram as crônicas: “O conto da campanha de Igor”, “O conto dos anos que se foram”, “Crônicas de Lavrentiivsky” e muitas outras. Muitas crônicas foram reescritas várias vezes, e as originais foram ou trancadas ou destruídas como por exemplo: “A História dos Citas” de Lyzlov (publicada em 1776 e 1787), e também a “História da Rússia antiga” de Tatishchav (publicado em 1747). Na “História dos Citas” Lyzlov mostrou que os habitantes de Moscou eram um povo separado de Kiev Rus, Lituânia, Polônia e etc…sem nada em comum com eles.
. O escrito da nova “Coleção de crônicas de Rus” estava sendo produzida no século XVIII, mas na verdade ela é do século XI ao XIV. Estas referiam-se aos tempos em que Kiev era habitada por tribos eslavas (poloneses, drevlians e outros) que eram cristãs, enquanto que a “Além da floresta fechada” era povoada por tribos finlandesas (moromians, merias, vepsianos, mokshas e outros) que viviam semi-primitivamente, e tais tribos, historicamente não tinham nada em comum até o século XVI.
. Nova composição de milhares de coleções para estabelecer a “unidade” de Kiev Rus com as tribos finlandesas. Todas essas crônicas e coleções, segundo o autor Bilinsk, só existem em forma de cópias e nenhuma sendo original. Nenhuma! Tudo isso mostra o alcance inacreditável e vergonhoso de falsificação em massa da criação da história do estado russo.
Artigo traduzido do site euromaidanpress.com
https://euromaidanpress.com/2014/05/14/how-moscow-hijacked-the-history-of-kyivan-rus/
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